Implantado em agosto de 2014 na Prefeitura de Santa Cruz do Sul, o Programa de Gestão e Qualidade Municipal (PGQM) vai entrar agora em sua segunda fase. Com a minirreforma administrativa, aprovada em janeiro deste ano, uma estrutura permanente foi criada para tratar exclusivamente do programa.
O Departamento de Transparência e Gestão de Qualidade, vinculado à Secretaria Municipal de Administração e Transparência (SEAT) será coordenado pela servidora Juliana Panke e terá como responsável pelos processos de gestão, o servidor Cristian da Rosa. “A escolha destes servidores se deu por sua capacidade técnica invejável e pela habilidade no diálogo com os colegas das demais áreas da gestão”, explicou o secretário da pasta, Vanir Ramos de Azevedo.
O foco desta próxima etapa será o mapeamento de processos, atualização e correção dos mesmos. Vanir afirma que hoje os funcionários estão predispostos a aceitar essa nova cultura e querem falar de gestão. Segundo ele, a criação de uma estrutura permanente dentro da administração é mais um passo importante para que o programa tenha continuidade, independente dos gestores que estiverem à frente das diferentes áreas do governo municipal.
Conforme ele explica, a existência de uma estrutura fixa é fundamental para a manutenção de políticas permanentes de gestão de qualidade no âmbito do município.“Queremos envolver servidores de todas as secretarias, núcleos administrativos, coordenações, chefes de divisão e secretários para que estejamos permanentemente discutindo e definindo novas linhas de trabalho”, disse.
Nesta nova etapa, uma das prioridades será a rodada de treinamentos que terá início no mês de abril. A ideia é compartilhar entre os funcionários conhecimentos, capacidades e habilidades. Diferente da primeira fase do programa, que contou com a consultoria de uma empresa externa, a ideia agora é aproveitar ao máximo o potencial dos próprios servidores e democratizar o conhecimento interno.
Na avaliação do secretário, a implantação do PGQM resultou em significativos avanços, no que diz respeito a processos e rotinas internas de trabalho, mas que ainda precisam ser percebidos pela comunidade. “A Prefeitura está melhor organizada internamente, mas é necessário que esse resultado chegue de fato até a população, que é a usuária dos serviços públicos”, observou.
Dentre os ganhos com a implantação do programa, ele cita a economia anual de cerca de R$ 1 milhão em horas extras. “Estamos com as contas em dia, não enfrentamos problemas com pagamento de salários, chegamos ao final do ano com superavit e estamos com inúmeras obras de asfaltamento nas ruas. Tudo isso é resultado de um conjunto de fatores, que inclui também o PGQM”.