Jéssica Ferreira
Na última terça-feira, 27 de janeiro, completaram-se exatamente 70 anos da libertação de Auschwitz. Na Segunda Guerra mundial havia 28 campos de concentração, sendo Auschwitz considerado o maior de todos, e visto como campo de absoluto extermínio, localizado no sul da Polônia. Foram cerca de 1,1 milhão de pessoas mortas nas câmaras de gás e crematório, a maioria judeus, prisioneiros de guerra poloneses, romanos e soviéticos, além de outras nacionalidades, também foram vítimas.
Em 1945 os campos de concentração foram libertados pelas tropas soviéticas, dia este que é então comemorado mundialmente como o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, assim designado pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
Foi realizada uma cerimônia comemorando o 70º aniversário de libertação desse campo de concentração, a qual reuniu líderes mundiais e cerca de 300 sobreviventes do regime nazista.
A cerimônia foi realizada em uma tenda em frente à entrada do campo de Auschwitz-Birkenau, coberto por uma espessa camada de neve. O presidente da Alemanha, Joachim Gauck, ressaltou em seu discurso a importância de jamais esquecer o ocorrido. Ele pediu ainda que as gerações futuras mantenham viva essa memória, sem cair em um mero “ritual comemorativo”, pois tentar dar como superado esse capítulo da história significaria um “novo crime contra suas vítimas”. Em seguida, após a cerimônia, os convidados caminharam em procissão para acender velas em um memorial às vítimas do Holocausto, no campo de Auschwitz, que hoje é um museu aberto a todos para visitas.