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Tempo de Conciliação

Tudo tem o seu tempo determinado, e todo propósito debaixo do céu tem o seu tempo: Tudo o que Deus faz durará eternamente; há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; Eclesiastes capítulo 3 versos 1 e 2.
Nos últimos meses os ânimos estiveram acirrados e algumas vezes foram violentos, cada lado desejando impor suas opiniões. Certamente este não é o caminho proposto pelo Príncipe da Paz para sermos o Coração do Mundo a Pátria do Evangelho.  O nosso grande Legado é o de acolhermos os cansados, oprimidos e desesperançados do mundo todo e proporcionar-lhes paz.
Podemos ter opiniões diferentes, mas isto não nos concede o direito de impor nossa vontade sobre os demais. Deus nos concedeu o livre arbítrio e devemos exercer este privilégio com sabedoria, parcimônia e amor. Como disse Nelson Mandela: O tempo para a cura das feridas veio. O momento para transpor os abismos que nos separam chegou. O tempo para construir está sobre nós. Vivemos muitos anos de ódio, este é o tempo do perdão e o perdão começa hoje aqui neste gabinete desta presidência e por todos nós a iniciar por minha pessoa.
Devemos sempre ter em nossa mente que o opositor de hoje pode ter sido nosso familiar na vida anterior e viemos a esta nova reencarnação não para contendas, mas para o reencontro do perdão e assim corrigirmos as arestas deixadas ou esquecidas de vidas pretéritas.
Reguemos as belas flores que são os nossos corações plantados neste grande jardim que representa nosso Brasil o qual é provido de terra fértil para cultivar o amor.
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei-o vós também. E sobre tudo isso, revesti-vos de caridade, que é o vínculo da perfeição. (Colossenses Capitulo 3 versos 12 a 14) O tempo da Conciliação chegou. Mãos a obras!

C. J. H. Heine