Ana Souza
[email protected]
O Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado no dia 5 de junho, data de início da primeira conferência das Nações Unidas, dedicada exclusivamente ao ambiente, que teve lugar em Estocolmo, Suécia, em junho de 1972. Neste dia, as comunidades são encorajadas a realizar atividades relacionadas à natureza e a preocuparem-se mais com o mundo em que vivem. As pessoas precisam de reaprender que fazem parte da natureza e que sem ela não podem sobreviver.
Em meados do século 20, o meio ambiente e a ecologia tornaram-se preocupações no mundo todo. Será que sabemos o que os ecologistas têm a comemorar em 5 de junho? Ou ao menos conseguimos preservar nos dias de hoje o meio ambiente em que vivemos? Se não estivermos atentos a respeito deste assunto não encontraremos respostas a essas perguntas, e certamente dessa forma estaremos contribuindo com a destruição ambiental. Portanto, isso se trata de uma postura e consciência ambiental de todos. E faz com que analisemos com os devidos reparos que têm de serem feitos nos danos que foram causados por nós mesmos ao meio ambiente, e evitando assim novos desastres ecológicos.
Não ocorrendo isso, a nossa qualidade de vida estará comprometida. O que representaria no maior erro de um ser humano a ele mesmo, que é tirar sua própria vida. O Brasil é um dos poucos países que tem identificação para ser um amparo ao planeta, considerado assim uma superpotência ambiental.
Cabe a cada um de nós fazer sua parte e contribuir para a preservação da vida na Terra, hoje e também no futuro, utilizando o bom senso principalmente na hora de consumir o que mais precisamos: os recursos naturais.
RIO-92
Em 1992, foi realizada a Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro, conhecida como Rio-92. Foi uma tentativa de analisar porque o plano e a declaração de Estocolmo não tinham surtido o efeito de proteção do meio ambiente como se esperava.
Uma conclusão de consenso entre os representantes de mais de 170 países e vinte mil participantes dos eventos, inclusive do Fórum Global-92, conjunto de eventos paralelos que reuniram 20 mil pessoas de todo o mundo: é preciso rever o conceito de progresso, de desenvolvimento. Desde então disseminou-se a noção do desenvolvimento sustentável, ou seja processos que permitam a sociedade humana atender suas necessidades de alimentação, habitação, saúde, educação, etc sem prejudicar a integridade e o funcionamento do ambiente. Isso exige também a visão de que o ambiente não é obstáculo ou meramente a “fonte” de recursos naturais; enfim, exige uma atitude de cuidar do ambiente por ser esse fonte de bens (água, madeira, fibras, plantas medicinais), mas também por abrigar outras espécies vivas, e que tudo isso depende também do funcionamento adequado dos serviços ambientais (por exemplo a circulação de águas, o sistema climático e a produção de oxigênio, para os quais a presença de vegetação é fundamental; a biodiversidade, etc).
Cuidar do ambiente implica tanto em preservar (evitar qualquer interferência humana) como conservar (ter uma atitude responsável, ao usar o ambiente de forma que o mesmo mantenha a capacidade de se “regenerar” e sem perder a sua vitalidade e diversidade de espécies). Cuidar das áreas de mananciais ou de Mata Atlântica, por exemplo, é importante tanto para garantir águas para todos como para proporcionar, para a população local condições dignas de qualidade de vida e emprego em atividades de ecoturismo, de usos sustentáveis de bens florestais (flores, plantas medicinais, aromáticas, apicultura, por exemplo). Significa encontrar formas e áreas de preservação, conservação e desenvolvimento sustentável.
A Constituição brasileira, em seu artigo 225, diz que todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, cabendo a todos e ao Poder Público o dever de preserva-lo e defendê-lo para as presentes e futuras gerações.
Nossos direitos e nossos deveres são importantes demais para que sejam lembrados ou celebrados somente em determinado dia do ano. Cuidar da vida e exercer nossas obrigações e direitos, zelando para que os ambientes naturais, rurais e urbanos possam ser fonte de saúde, de emprego, de qualidade de vida são questões para os 365 dias de cada ano de nossas vidas. (Fonte: www.vitaecivilis.org.br)
Fotos: Rolf Steinhaus
Cabe a cada um de nós fazer sua parte e contribuir para a preservação da vida na Terra
Conscientizar o ser humano é o primeiro passo para a preservação do meio ambiente