Início Geral Granizo: ontem foi dia de reparos em Monte Alverne

Granizo: ontem foi dia de reparos em Monte Alverne

 
Mara Pante
 
A chuva, ansiosamente esperada veio, mas trouxe o granizo – que não foi convidado -, como brincou o coordenador da Defesa Civil, José Osmar Ipê da Silva, enquanto acudia moradores de Monte Alverne. Em Santa Cruz os primeiros pingos caíram às 21h15 da terça-feira, 29, engrossaram, mas não causaram prejuízos. Já em Monte Alverne, pouco depois das 23h a tão esperada chuva chegou, mas trouxe granizo e deixou muita gente em claro durante a noite de terça para quarta-feira. Segundo moradores caíram pedras de aproximadamente 700g, que perfuraram telha de Brasilit de 6 milímetros e amassaram carros. Os moradores tiveram suas casas totalmente inundadas e grandes perdas materiais. Bastaram dois minutos de incidência de granizo para deixar um rastro de prejuízo no distrito de Monte Alverne, distante 25 quilômetros do Centro de Santa Cruz do Sul. Levantamento da Defesa Civil e Brigada Militar apontou mais de 100 casas parcial ou totalmente danificadas. 
A Estação Meteorológica da Unisc registrou em nove horas, uma precipitação de 78,2 milímetros junto ao Campus, na zona Norte de Santa Cruz do Sul. Destes, 43,4 milímetros foram registrados após a meia-noite. E entre 3h30 e 4h a intensidade da chuva chegou atingir 222 milímetros/hora. O acumulado representa metade do esperado para maio – 155,4 milímetros. Uma precipitação sete vezes maior do que a registrada nos outros 28 dias do mês, quando choveu apenas 11,8 milímetros.
 
Foto: Julio Mahl
Tamanho das pedras surpreendeu Monte Alverne
 
 
Foto: Berenice Bohnen
Moradores fizeram levantamento dos vários estragos 
 

Chuva no estado
Choveu forte na madrugada de quarta, 30, em boa parte do Estado. Santa Maria registrou 130,6 mm em 12 horas, a média histórica de todo o mês. O vento forte provocou a queda de árvores na região central do Estado. Choveu 40 mm em Lajeado e 41 mm em Rio Pardo. Em algumas regiões, como Uruguaiana e Chuí, não choveu. 
 

Foto: Berenice Bohnen
Pedras do tamanho de um ovo perfuraram telhas de seis milímetros. Muita gente consertando telhados