Alyne Motta – [email protected]
No domingo, 27 de maio, integrantes da Casa da Religião Africana Reino de Xangô, liderados pelo Pai Michel de Xangô, estiveram na Cachoeira, localizada junto ao Acesso Grasel, limpando o local. Durante toda a tarde, eles recolherem mais de 20 sacos com lixo religioso, doméstico e industrial.
Divulgação/RJ
O grupo com o material recolhido do local
Muitas pessoas utilizam o local para fazer oferendas religiosas e acabam deixando seus restos. Segundo ele, falta a conscientização. “Se cada um limpasse suas sujeiras, não haveria tanto lixo por lá”, comenta o Pai Michel que, anualmente, vai até a cachoeira para fazer o recolhimento dos lixos.
Utilizador da umbanda ecológica (aquela em que os materiais se decompõem mais rapidamente), acha que o local deveria ser mais preservado. “Precisamos pensar no futuro. Se ninguém preservar, daqui a um tempo não teremos mais nada”, avalia o pai de santo.
Divulgação/RJ
Local é depósito de lixo religioso, doméstico e industrial
“Além dos materiais de religião, nos espantamos com a quantidade de lâmpadas fluorescentes encontradas, além de muito material doméstico”, afirmou Pai Michel. A limpeza é feita pela Casa há mais de 5 anos. Nesta última vez, 12 pessoas dispuseram do seu tempo para cuidar do espaço.