EVERSON BOECK
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O impasse envolvendo os 200 operários que executavam a obra de ampliação de uma unidade da Philip Morris, no Distrito Industrial em Santa Cruz do Sul, continua. A paralisação começou dia 12 de março quando os funcionários da Serpal Construtora – contratada para a execução da obra – reivindicaram o cumprimento de questões contratuais que envolviam irregularidades que ultrapassam a questão das rescisões, incluindo até o não recebimento de passagens para retornar aos seus Estados de origem.
Após o início da interrupção, foi firmado um acordo depois de uma reunião no dia 15 de março em entre a fumageira, a Serpal Construtora e o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria na Construção Civil de Santa Cruz do Sul, entidade que representa os operários. Segundo o presidente do sindicato, Hardi Assmann, a Serpal havia se comprometido em realizar os pagamentos das rescisões em atraso até o final de março, além do pagamento de multa para 47 contratos que também estavam em atraso.
Conforme Assmann, como o acordo não foi cumprido o sindicato entrou na Justiça no início deste mês com pedido de medida cautelar. “Com isso pedimos o bloqueio dos valores rescisórios e dos pagamentos da Philip Morris e da Serpal. Estamos aguardando a decisão da Justiça que deve sair em alguns dias”, afirma.