VAGNER CERENTINI
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Visto que o dia 24 deste mês é o Dia Mundial da Tuberculose, nesta semana a Stadtbus junto com a Secretaria Municipal da Saúde,realizou uma campanha de prevenção a tuberculose. A iniciativa já vem sendo feita há uns quatro anos pela empresa. Caren Brum, auxiliar de publicidade da Stadtbus, diz que a ação realizada é muito importante. “Para nós é uma maneira de nos firmarmos ainda mais na parte social e por isso estamos sempre presentes nestas ocasiões”, explicou.
Na segunda-feira, profissionais da saúde mediam a pressão, davam explicações sobre a doença e também distribuíam materiais de coleta para quem passava pela Praça Getúlio Vargas. Também estavam sendo distribuídos panfletos com informações sobre a tuberculose.
Vanda Beatriz, enfermeira do Programa Municipal do Controle à Tuberculose, da Secretaria de Saúde, atua junto com a mobilização contra a tuberculose. Ela explica que a doença é considerada por muitos uma doença antiga, e que não traz mais perigo. “Aí é que está, pois ela é uma doença respiratória, e muitas vezes é confundida com um processo alérgico ou gripe, e o paciente acaba demorando muito para buscar um diagnóstico”, sintetizou.
Ela alerta que a tuberculose ainda pode matar e não custa nada procurar um posto de saúde para se precaver. “As pessoas têm que saber que a tuberculose é uma doença que ainda existe e é resistente aos medicamentos”, esclareceu. “O tratamento pode ser complicado se a pessoa já trata outra doença, ou também tem algum tipo de vício”, acrescentou.
Vanda fala que tanto o tratamento como o exame são gratuitos e estão disponíveis em Santa Cruz do Sul. “O tempo para tratar a tuberculose é de seis meses no mínimo, vai depender de cada paciente”.
O Ministério da Saúde calcula que 1% da população de cada município apresenta sintomas e que dentro desse número, 4% apresentam tuberculose positiva. Segundo Vanda, em Santa Cruz já foram diagnosticadas 39 pessoas com tuberculose. “Com base nisso tudo é que estamos tentando conscientizar as pessoas. A tuberculose é uma doença que deve ser tratada e pode levar a óbito”, reforçou.
A enfermeira avisa que é importante evitar deixar as portas e janelas fechadas, principalmente em salas com mais pessoas. “Se uma pessoa tem a doença pode acabar contaminando outra, pois as partículas da tuberculose são suspensas e podem ser transmitidas pelo ar”.
• Perda de peso lenta, mas progressiva;
• Falta de apetite;
• Suor noturno exagerado que chega a molhar o lençol;
• Cansaço;
• Mal-estar geral;
• Tosse durante 3 semanas, inicialmente seca e depois com catarro, pus ou sangue;
• Dor no peito, junto ao tórax e dificuldade em respirar;
• Produção de escarro esverdeado ou amarelado.