VAGNER CERENTINI
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Na tarde de hoje, funcionários do Hospital Santa Cruz fizeram uma manifestação em frente à entrada da instituição, para que não ocorra a mudança prevista pelo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). A alteração implica diretamente na carga horária dos funcionários do turno da noite, que atualmente trabalham 12 horas e folgam 36 horas. O ajuste irá dividir estas 12 horas em dois turnos de 6 horas, das 19h à 1h da madrugada ou da 1h às 7h da manhã.
Com esta nova carga horária, os servidores passariam a atuar diariamente, sem a folga de 36 horas. José Carlos Haas, presidente do Sindisaúde, fala que a classe está descontente com esta alteração que futuramente será implantada. “A atual situação acontece há mais de 30 anos, está estabelecida em convenção. A grande maioria são mulheres, como elas ficarão de madrugada com a situação que se vive hoje? Pela proposta do hospital, elas irão sair do hospital à 1h da madrugada e outras acessariam neste mesmo horário. Não faz sentido o trabalhador da saúde ficar exposto a esta situação”, protestou o presidente.
Em defesa do HSC, o diretor administrativo Egardo Orlando Kuentzer explica que todos os grandes hospitais precisam se adequar ao TAC, que é imposto pelo Ministério Público de Trabalho. “O órgão está fiscalizando isto, e agora temos de nos adequar, é previsto que a nova carga horária seja implantada no dia 15 de janeiro de 2016”.
Sobre a manifestação realizada em frente o HSC, o diretor afirma que ela é uma reação esperada, já que o trabalhador está no direito de se manifestar, assim como foi feito de maneira pacífica.
