Adolescentes com idades entre 11 e 13 anos que ainda não tomaram a vacina contra o vírus do papiloma humano, o HPV, devem se apressar. O prazo final para a imunização, em todo o território nacional, se encerra nesta quinta-feira, dia 10 de abril, e não deverá ser prorrogado.
De acordo com dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, de Santa Cruz do Sul, desde o dia 10 de março, quando teve início a campanha, até a última segunda-feira, já foram imunizadas 2.050 adolescentes, ou seja, cerca de 84% da população-alvo do município, superando a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 80%.
A maioria das meninas recebeu a primeira dose nas escolas onde estuda, conforme calendário divulgado pelas direções dos próprios estabelecimentos. Segundo a coordenadora do Setor de Imunizações da Secretaria, Raquel Lopes, a vacina é uma medida fundamental para evitar, no futuro, a incidência do câncer de colo de útero. “É muito importante que as meninas que ainda não fizeram a vacina aproveitem os próximos dois dias para realizar esta forma de prevenção”, disse.
Nas escolas a vacinação já foi concluída. Agora, para receber a primeira dose é preciso se dirigir até o Centro Materno Infantil (Cemai), localizado na Travessa Walter Kern, das 7h às 18h30min, ou procurar o Sistema Integrado de Saúde (SIS), situado junto à Universidade de Santa Cruz do Sul, das 8h às 12h e das 13h às 22h. As adolescentes devem levar junto o cartão de vacinação e estar acompanhadas por um maior responsável.
Manuella Brandolff/Especial Palácio Piratini
Município superou a meta nacional de 80% do público alvo imunizado
População-alvo
Até então, a vacina era ofertada apenas na rede privada. O público-alvo é composto por adolescentes do sexo feminino, na faixa etária de 11 a 13 anos, no ano de introdução da vacina na rede pública (2014); na faixa etária de 9 a 11 anos, no segundo ano de introdução da vacina (2015); e de 9 anos de idade do terceiro ano em diante (a partir de 2016). A vacina HPV deve ser administrada exclusivamente por via intramuscular, em três doses.A segunda dose é aplicada seis meses após a primeira dose e a terceira cinco anos depois. Conforme o Ministério da Saúde, a eficácia da vacina é comprovada em pessoas que ainda não iniciaram a vida sexual, ainda assim, não elimina outras ações de prevenção, como o exame papanicolau e o uso da camisinha nas relações sexuais.