Devido aos baixos níveis de confiança, associados à deterioração das condições de consumo e investimentos, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projetou nesta semana para o ano de 2015 a queda de 1% no Produto Interno Bruto (PIB).
O PIB decorre da soma de todos os bens e serviços produzidos no país, e no ano que passou fechou o ciclo em R$ 5,52 trilhões, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE. Em 2014, a economia no país cresceu 0,1% em comparação ao ano de 2013. O comércio no PIB teve no ano passado queda de 1,8%, sua primeira queda desde 2009 (-2,4%).
Conforme a CNC, a indústria deve cair neste ano 2,4%, e os serviços (conforme a entidade) uma redução de 0,2%. Já no volume de vendas do comércio na área de varejo, em 2014 houve alta de 2,2%, sendo o pior resultado desde 2003, quando sua queda foi equivalente a 3,7%. Segundo Fabio Bentes, economista da CNC, o PIB na atividade comercial caiu pelo terceiro trimestre consecutivo, registrando uma variação de -2,9%, considerado assim o pior desempenho de todos os setores discriminados pelas contas nacionais.
O maior destaque dentre os três grandes setores econômicos foi o setor de serviços, que responde por 71% do valor adicionado, registrando assim expansão de 0,7%. Porém, o avanço do setor terciário foi o pior resultado da nova série de contas recalculadas a partir de 1996.
A agropecuária registrou crescimento mais tímido, equivalente a 0,4%, principalmente considerando-se seu desempenho em 2013, quando alcançou crescimento de 7,9%. A indústria caiu 1,2%, fato ocorrido pela primeira vez em cinco anos. (Fonte: Agência Brasil)
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Dado foi divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)
