O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), fechou o mês de julho em 0,22%. A taxa é 0,06 ponto percentual mais baixa do que a verificada na apuração anterior (0,28%). No acumulado do ano, o índice registra alta de 3,06% e, nos últimos 12 meses, de 5,65%.
Cinco das oito classes de despesa que compõem o IPC-S apresentaram decréscimo. O grupo vestuário foi o que mais pressionou para o resultado, com redução de 0,15 ponto percentual em relação à medição anterior, passando de -0,88% para -0,73%. O destaque nesse grupo ficou com o item calçados, cuja taxa passou de -0,20% para -0,37%.
O grupo alimentação também foi destaque entre as reduções (de 1,16% para 1,02%). A maior queda ocorreu no item carnes bovinas (de 0,38 ponto percentual), cuja taxa passou de -0,39% para -0,77%. Também apresentaram decréscimo os grupos transportes (de -0,41% para -0,49%); educação, leitura e recreação (de 0,35% para 0,27%); e saúde e cuidados pessoais (de 0,27% para 0,23%).
A taxa do grupo habitação ficou estável em 0,18%. Nessa classe de despesa, destacam-se os preços dos serviços de residência, com alta de 0,4% para 0,47%. Em sentido contrário, o item aluguel e condomínio (0,46%) teve redução de 0,1 ponto percentual na comparação com a apuração passada (0,56%).
Foram registrados aumentos, por sua vez, nos grupos comunicação (de 0,19% para 0,28%) e despesas pessoais (de 0,41% para 0,42%). Os maiores acréscimos ocorreram nos itens tarifa de telefone residencial (de 0,61% para 0,87%) e cigarros (de -0,38% para -0,07%), respectivamente.
Camila Maciel/Agência Brasil