EVERSON BOECK
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Os 200 operários que estavam em paralisação na Philip Morris, no Distrito Industrial em Santa Cruz do Sul desde segunda-feira, 12, depois de uma reunião na manhã de quinta-feira, 15, com a fumageira, a Serpal Construtora – contratada para a execução da obra de ampliação – e o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria na Construção Civil de Santa Cruz do Sul, entraram em acordo.
O presidente do sindicato, Hardi Assmann, informou que a Serpal se comprometeu em efetuar os pagamentos das rescisões em atraso até o final deste mês, além do pagamento de multa para 47 contratos que também estavam em atraso. “Mais de 95% dos funcionários da Serpal não estão trabalhando. A empresa garantiu que pagará os funcionários e dará condições para que voltem para suas casas. Eles vão aguardar os pagamentos e retornar para seus estados. Enquanto isso a obra não continua”, esclarece.
Segundo ele, no início do mês de abril a Philip Morris e a Serpal deverão realizar novas reuniões para acertarem a contratação de outros operários para dar continuidade à obra. Esta não é a primeira vez que os operários paralisam. Desta vez, conforme Assmann, os principais problemas enfrentados são irregularidades que ultrapassam a questão das rescisões, incluindo até o não recebimento de passagens para retornar ao seu Estado. “Quando eles vieram trabalhar aqui, o acerto era que poderiam visitar suas famílias a cada três meses, mas isso não está sendo cumprido”, argumenta.
ROLF STEINHAUS
Obra de ampliação da fumageira está parada desde a última segunda-feira, 12
