Alyne Motta – [email protected]
O amor em terracota. Este é o nome da exposição que acontece na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), composta de esculturas produzidas em argila, através das mãos do escultor Dorli Signor, que também é filósofo, teólogo, escritor e criador do processo Argila em Biodança.
Segundo o artista, que produz as peças há 30 anos, seu contato com o material foi um acaso feliz. “Mexi na areia e percebi que as coisas saíam. Então comprei um quilo de argila e nunca mais parei”, conta. O trabalho do artista já percorreu cidades como Porto Alegre, Santa Maria, Petrópolis, Rio de Janeiro e Brasília.
Desirê Allram
Imagens podem ser vistas até o dia 30 de outubro, na Unisc
A primeira peça foi um casal deitado de costas, em tamanho natural, na região dos lagos no alto da serra de Santa Maria. No outro dia, munido de argila, voltou ao mesmo local para produzir um autorretrato. Hoje tem peças para a realização de diversas exposições diferentes.
Em Santa Maria, Signor tem uma mostra permanente no Panteão-Galerias. “Tenho muitas esculturas. Algumas delas já estão esparramadas por este mundo afora”, salienta. A exposição é uma promoção do Núcleo de Arte e Cultura e da Pró-Reitoria de Extensão e Relações Comunitárias da Unisc.
Divulgação/Unisc
Amor em terracota é o nome da exposição de Dorli Signor
O escultor vive no Patronato dos Padres Palotinos, ao lado de uma grande olaria, onde as esculturas em argila se transformam em terracota. As imagens podem ser observadas no saguão do bloco 01 da Unisc. As oito peças ficam no local até o dia 30 de outubro.