Alyne Motta – [email protected]
Algumas vezes, um grão de areia pode deslizar para o interior de uma concha. A intrusão gera grandes mudanças. A ostra envolve o intruso com camadas sucessivas de madre-pérola ou aragonita. A partir desta visita imprevista, nasce uma fina pérola. Anos depois, o homem encontrará a mais bela e incrível pura gema.
Nos anos 60, na Polinésia Francesa, o homem desenvolveu a arte do enxerto, já utilizada no Japão. No saco perolífero da Pinctada marafaritifera, ao invés de colocar um grão de areia, coloca-se um pedaço de concha de água doce, juntamente com um pequeno pedaço de tecido transplantado do mando de outra ostra.
Denis Paul
As joias com pérolas negras expostas durante o evento
São 18 meses antes de virem ao mundo, duas vezes mais que o ser humano. Dia após dias, centenas de finas camadas de cristais de aragonita se agregam ao redor do núcleo e do tecido transplantado, até o momento em que a alquimia é alcançada e, no coração da ostra, nasce a pérola cultivada.
Com cores que variam do brando ao negro, com diversos tons de cinza, verde, azul, rosa, lilás, podendo ser redondas, em formato de pêra, barrocas, circulares, em gota, botão e ovais. As pérolas vêm para o mundo como bem querem, sendo impossível controlar suas formas antes de seu nascimento.
PÉROLAS DO TAHITI
Formas e curvas que expressam a sensualidade da forma feminina. Assim são as pérolas do Tahiti, possuidoras de todas as cores, charme e formas que se pode sonhar. Um raio de luz, uma revelação, uma explosão de cores que é possível encontrar em Santa Cruz do Sul.
Denis Paul
O criador de ostras e designer de joias Stephane Lopez
Para mostrar as belíssimas peças e celebrar o Mês das Mães, a Unik Semijoias e Acessórios realizou na noite de quarta-feira, 9 de maio, no Hotel Charrua, um happy hour com a presença do criador de ostras e designer de joias francês Stephane Lopez, idealizador de acessórios com as pérolas negras do Tahiti.