O mais antigo programa de intercâmbio oferecido pelo Colégio Mauá completa este ano 24 anos. Desde a criação, mais de 200 alunos do educandário já participaram da viagem de estudos que tem, como destino, a cidade de Freiburg, no estado de Baden-Württemberg, na região da Floresta Negra, sul da Alemanha.
Divulgação/RJ
Alunos aproveitam oportunidade de conhecer outro país e aperfeiçoar seus conhecimentos
Hospedados em casas de família, o cronograma das atividades dos estudantes consiste em três semanas de estudos na escola de línguas Internacional House Freiburg no período da manhã e, durante a tarde, visitação e atividades na cidade e redondezas oferecidos tanto pela escola como pelas famílias com quem os jovens vivem ou com o professor responsável. Além disso, mais sete dias são reservados para visitar Munique e Berlim. Em um fim de semana os jovens também viajam até Paris.
Segundo a professora de língua alemã do Colégio Mauá, Marlise Müller, o intercâmbio oferece ao aluno o convívio com cultura e costumes diferentes dos nossos. “A grande importância deste projeto dá-se ao fato do estudante ter a oportunidade de conhecer um novo país, seu povo e sua cultura, além de, é claro, estarem aperfeiçoando seus conhecimentos sobre o idioma. Como os alunos da escola são oriundos de todas as partes do mundo, a língua oficial é efetivamente o alemão”, enfatiza a educadora. Como cada adolescente frequenta o curso em seu nível de aprendizagem, são feitos testes de aptidão da língua antes do período das aulas.
Intercambista da última turma que foi até a Alemanha, Marie Louise Herberts Sehnem, pensa em retornar ao país profissionalmente no futuro. “Aprendi muito, tanto a respeito dos hábitos quanto da cultura alemã, o que me fez refletir sobre a falta de consciência pública e costumes brasileiros. Como Freiburg é uma cidade especialmente estudantil, saber falar alemão e realizar um intercâmbio em uma cidade universitária pode significar, em alguns anos, uma nova experiência na Alemanha, dessa vez, em nível profissional”, comenta a aluna.
Colega de Marie, Gabriel H. Schuch lembra que a cidade onde ficaram hospedados em casas de família é pequena e foi o local que ele mais gostou. “A cidade não é tão grande e a locomoção é bem mais fácil e rápida que em grandes centros. Tem lojas e oportunidades que lugares maiores também tem. O povo é bem acolhedor e gentil, fazendo-nos sentir em casa’, explica.