O arquiteto japonês Sou Fujimoto é conhecido por projetar casas que aproveitam totalmente a luminosidade natural. No entanto, um de seus projetos, o House NA, leva esse conceito ao extremo, fazendo com que a residência chegue a se camuflar em meio à cidade.
A casa foi planejada para a cidade de Tóquio, no Japão, e é feita quase que inteiramente de vidro, mesclado com uma estrutura de aço branco. Assim, a residência fica praticamente transparente se olhada de longe, desafiando a percepção das pessoas que passam pelo local.
Outro artifício usado por Fujimoto é a variação nos níveis. A casa não possui quartos, no entanto os 21 pisos diferentes permitem que os moradores consigam se manter mais isolados. Segundo o arquiteto, esta ideia foi inspirada em casas na árvore. Assim, cada um dos desníveis seria considerado um galho, onde a pessoa pudesse se acomodar. “O ponto intrigante de uma árvore é que esses lugares não são hermeticamente isolados, mas são conectados uns aos outros em sua relatividade única”, explicou ele.
A House NA se destaca em relação às demais residências ao seu redor, já que ela descarta o uso comum das paredes feitas em blocos de concreto ou em madeira. Já que as divisórias da casa japonesa são feitas em vidro, cortinas podem ser instaladas para dar mais privacidade aos moradores. No entanto, o intuito da proposta é manter sempre o maior limite possível de áreas abertas para a entrada da luz do sol.
A residência é dividida em três andares e possui pouco mais de 84 metros quadrados. A aparência da casa, para quem a vê de fora, é uma espécie de junção de diversas caixas de vidro, empilhadas umas às outras, sem levar em consideração o nivelamento delas.
Com informações do Inhabitat e do Designboom.
www.ciclovivo.com.br
Fotos: Iwan Baan
O intuito da proposta é manter sempre o maior limite possível
de áreas abertas para a entrada da luz do sol
A casa foi planejada para a cidade de Tóquio, no Japão, e é feita quase que inteiramente
de vidro, mesclado com uma estrutura de aço branco
Outro artifício usado por Fujimoto é a variação nos níveis. A casa não possui quartos, no entanto os 21 pisos diferentes permitem que os moradores consigam se manter mais isolados
Segundo o arquiteto, esta ideia foi inspirada em casas na árvore. Assim, cada um dos desníveis seria considerado um galho, onde a pessoa pudesse se acomodar
Já que as divisórias da casa japonesa são feitas em vidro, cortinas podem ser instaladas para dar mais privacidade aos moradores
A residência é dividida em três andares e possui pouco mais de 84 metros quadrados
A aparência da casa, para quem a vê de fora, é uma espécie de junção de diversas caixas de vidro, empilhadas umas às outras, sem levar em consideração o nivelamento delas