9ª edição do Open Extreme Brasil enaltece a história das danças urbanas

O Ginásio Poliesportivo no Parque da Oktoberfest sedia nesta semana a nona edição de um grande evento de danças urbanas. O Open Extreme Brasil reúne dançarinos e coreógrafos de todo o país focados na divulgação da dança de rua. Durante quatro dias, diversas apresentações, competições, workshops, oficinas e muita confraternização.
O principal objetivo desta edição é festejar os 30 anos das danças urbanas no Brasil, trazendo nomes importantes nesta trajetória. O evento também buscará apoiar e incentivar o estudo, a união e a troca de informações entre todos os amantes e admiradores da arte.
Durante as suas edições anteriores, o evento serviu de plataforma para o desenvolvimento artístico, social e profissional de muitos dançarinos, instrutores e professores de dança, além de valorizar e unir gerações da dança nos cenários internacional, nacional e estadual.
De acordo com o coordenador, Junior Soares, “esse evento em 2019 tem uma celebração especial. A gratidão ao universo da dança e as pessoas que fizeram e fazem parte desta história”.
O evento tem o apoio da Prefeitura de Santa Cruz do Sul, por intermédio da Secretaria de Segurança, Defesa Civil e Esporte, Unisc, Unimed, Solled e Funerária Halmenschlager.
A nona edição do Open Extreme Brasil é aberta ao público em geral.

Adeus às danças

Esta edição também marca a despedida do idealizador do Open Extreme Brasil do universo da dança. Após quase três décadas de trabalho voltado as danças urbanas, o diretor e coreógrafo, Junior Soares se dedica agora ao projeto Grupo TVS, ligado a comunicação e à arte.
“Não imaginava deixar a rotina de sala de aula para viver em outra área de atuação. Construí muitas coisas bacanas nas danças urbanas, ideias inovadoras, tive grandes desafios, um caminho feito de acertos e erros. Um sonho que se transformou em uma trajetória de muitas conquistas e aprendizados, pra mim e tantas pessoas”, salienta Junior Soares.
Em relação ao novo projeto, Soares comenta que está buscando implantar sua visão em relação à arte na TV. “É um desafio muito maior. Enquanto a dança permite transformar a imaginação em realidade, na televisão existe outro formato, uma realidade em constante transformação, outra busca artística. Mas essa mudança é necessária. Nesse momento me despeço da dança com o sentimento de gratidão e saudade. São muitas lembranças desde 1994, quando iniciei meu primeiro grupo de danças. Que eu possa ser feliz e construir uma trajetória bonita com o Grupo TVS, assim como foi estando diretamente ligado à arte.”