Estamos num tempo de grande egoísmo, numa sociedade individualista e materialista. Então é importante reconhecer o fruto da autoglorificação. A Bíblia Diz: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me” (Mateus 16.24). Autoglorificar-se fará com que:
1. Ostente em público o que deveria ser mantido em particular – Quanto mais pensamos que alcançamos a graça de Deus, e quanto menos nos vemos como necessitamos dela, mais tenderemos à auto referência e à autoglorificação. Então vai trabalhar para conseguir maior glória, até mesmo inconscientemente. A tendência é contar histórias pessoais que o fazem herói. Encontra maneiras públicas de falar de atos privados. Busca aplausos por formas que o apresentam como “piedoso”.
2. Seja demasiadamente autorreferente – Pessoas orgulhosas tendem a falar muito de si; tendem a gostar mais de suas próprias opiniões; pensam que suas histórias são mais interessantes e cativantes; sabem e entendem mais; conquistaram o direito de ser ouvidas; tem orgulho do que sabem e do que fizeram, falam muito sobre ambos. Não falam de suas fraquezas; de suas falhas e não confessam pecados. Então, colocam os holofotes sobre si e não refletem a imerecida graça de Deus.
3. Fale quando deveria ficar calado – Quando alguém pensa que “já chegou lá”, fica bem orgulhoso e confiante de suas opiniões, então não está tão interessado no que os outros pensam. Tenderá a querer que seus pensamentos, perspectivas e pontos de vista vençam. Fica confortável em dominar um grupo. Não participa de reuniões formais ou informais com senso de troca, do que os outros têm a oferecer. Falhará em reconhecer suas tendências e sua cegueira espiritual.
4. Fique quieto quando deveria falar – Os auto suficientes atribuem a si os resultados da graça de Deus. Pelo orgulho e independência, frequentemente veem reuniões como perda de tempo ou interrupção irritante e inútil de uma agenda sobrecarregada; tolerarão, tentando finalizá-las o mais rápido possível. Não lançam suas ideias porque não precisam. E quando suas ideias são debatidas, não interagem, porque suas propostas não precisam de defesa.
5. Se importe demais com o que os outros pensam – Pensar que somos alguma coisa, faz querer reconhecimento. Pessoas que pensam terem chegado a algum lugar podem se tornar hipersensíveis a como outras pessoas reagem a elas. Por isso, sem perceber, ficam hipervigilantes, observando a maneira como os outros respondem. Sequer percebem como fazem as coisas por auto aclamação.
Que Deus use esta lista e conceda sabedoria para avaliarmos nosso coração.
(Adaptado do artigo do Pr. Paul Tripp – Editora Fiel / Igreja Batista Pioneira – Fone: (51) 3711-3835)
