Luciana Mandler
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Tempo firme, com sol e calor, colaborou para que a 33ª Feira do Livro de Santa Cruz se encerrasse com chave de ouro na última quarta-feira, 7. O clima agradável foi um convite para que o público fosse à Praça Getúlio Vargas, que ficou lotada. Motivo de alegria e satisfação para a comissão organizadora, que comemora o público estimado em mais de 32 mil pessoas ao longo dos sete dias de evento.
A feira teve programação intensa, com encontros de escritores, lançamentos e comércio de livros, apresentações teatrais e musicais, palestras, contação de histórias e espaços especiais. Ao todo, 27 mil exemplares de obras foram vendidos, de acordo com Roberta Pereira, coordenadora do evento e gerente do Serviços Social do Comércio (Sesc) em Santa Cruz. O título mais comercializado foi “Stupidman”, de Mauro Ulrich (Editora Vírtua). A segunda obra mais vendida foi “Revolução Farroupilha – 1835 a 1845”, de Luiz Alfredo Borges (Martins Livreiro), seguida de “Amor e Azeitonas”, de Jenny Evans Welch (Intrínseca).
A participação do público e a venda de obras foram recordesd em comparação aos últimos anos. Em 2019, quando ocorreu a última edição antes da pandemia de covid-19, 26 mil pessoas visitaram a Feira do Livro, 4 mil a menos em relação a 2018, que contou com três dias a mais. As vendas 18,2 mil livros em 2019 contra 23,5 mil no ano anterior.
“A minha avaliação é muito positiva. Estamos muito satisfeitos com o resultado da feira, tanto em público quanto em venda de livros”, comentou Roberta Pedreira. “Foram dias maravilhosos, dias de sol, dias que trouxeram as escolas, os professores, muitos escritores lançando seus livros, muita gente participando desses eventos culturais que fazem parte da programação da Feira do Livro. Ou seja, nossa avaliação é muito positiva e todos os números superam as nossas expectativas.”
Para Roberta, a participação do público mostra o quanto o evento fez falta durante os anos de restrições sanitárias provocadas pela pandemia. “As pessoas realmente estavam com saudade do evento presencial na praça. Também vimos o quanto a Feira do Livro é um evento tradicional e que as pessoas esperavam na nossa cidade. Estamos avaliando este ano e já pensando na feira do ano que vem”, revelou.
