Luana Ciecelski
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Iniciou ontem, dia 1º de setembro, em todo o país, a aplicação da segunda dose da vacina contra o HPV. Introduzida no Calendário Nacional de Vacinação no início de 2014, a imunização é destinada a adolescentes do sexo feminino com idade entre 11 e 13 anos, e o objetivo é reforçar as ações de prevenção do câncer de colo do útero, a quarta principal causa de morte entre mulheres no Brasil.
A vacinação contra o papiloma vírus humano consiste na administração de três doses de vacina. A primeira foi oferecida em março. A segunda começou a ser oferecida nessa semana, seis meses após a primeira. Já a terceira, deverá acontecer cinco anos depois da primeira dose, em março de 2019. Além disso, as jovens que ainda não tiverem feito primeira dose poderão fazer agora, e procurar a segunda dose em abril de 2015.
De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de Imunizações, Raquel Emmel Lopes, a aplicação da primeira dose, em março deste ano, superou o percentual de 80% preconizado pelo Ministério da Saúde, atingindo 82,56% de cobertura vacinal e imunizando 2.097 meninas. O objetivo agora, é continuar mantendo os índices. “Queremos alcançar pelo menos a mesma meta atingida no início do ano”, disse Raquel.
No entanto, nessa etapa, a vacina não será fornecida nas escolas, como aconteceu na primeira fase. “Achamos que seria mais cômodo para as famílias. As que tiverem interesse procuram um posto de saúde”, explicou Raquel.
Segundo orientações passadas pelo Ministério da Saúde às prefeituras, para receber a vacina não há necessidade de autorização ou acompanhamento dos pais ou responsáveis. Basta que a menina leve um documento de identidade para comprovar a idade e se possível a carteirinha de vacinas, comprovando que fez a primeira dose, se este for o caso. “Se ainda não fez nenhuma dose, é importante levar algum documento de vacinação também”, disse Raquel.
A vacina poderá ser feita em todas as unidades básicas de saúde do município, no Centro Materno Infantil (Cemai) e no Serviço Integrado de Saúde (SIS), da Unisc. Vale lembrar que a vacina não protege contra outras doenças sexualmente transmissíveis e, por isso, a importância do uso do preservativo em todas as relações sexuais.
