Início Especiais 12 de junho | Uma data para alertar sobre o trabalho infantil

12 de junho | Uma data para alertar sobre o trabalho infantil

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O Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil (World Day Against Child Labour) é celebrado anualmente em 12 de junho. O objetivo é alertar a comunidade em geral e os diferentes núcleos do governo sobre a realidade do trabalho infantil.

A data foi criada por iniciativa da Organização Internacional do Trabalho, agência vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), em 2002. Pelo mundo agora, milhões de crianças trabalham e não estão tendo seus direitos assegurados no que se refere à educação, saúde e lazer.

A união de forças pode mudar esta realidade. No Brasil, diversas campanhas e programas que visam erradicar o trabalho infantil são divulgados, por meio do Ministério do Trabalho e de outros órgãos da sociedade civil. Calcula-se que 1,8 milhão de crianças trabalhem nas mais diversas atividades como venda de produto em semáforos, serviços domésticos e no campo.

Fonte: https://www.calendarr.com

Consequências do trabalho precoce na infância

O trabalho infantil é considerado uma das formas de exploração infanto-juvenil mais prejudiciais ao desenvolvimento dos seres humanos. Isso acontece porque seus efeitos muitas vezes são irreversíveis, e suas marcas podem perdurar até a vida adulta das vítimas. Entre as consequências do trabalho infantil, estão:

Aspectos físicos: segundo o Ministério da Saúde, crianças e adolescentes correm mais riscos de se acidentar em atividades laborais, pois têm menor percepção dos perigos. Por isso, fraturas, mutilações, queimaduras, ferimentos e até mesmo a morte tendem a ser mais comuns nesse público. Além disso, as crianças e adolescentes podem desenvolver, por exemplo: problemas respiratórios, deformidades na coluna, alergias, entre outras doenças.

Aspectos educacionais: crianças e adolescentes que trabalham de maneira irregular tendem a abandonar a escola, e quando não, possuem baixo rendimento educacional e acabam se atrasando na conclusão da educação básica. Isso também gera consequências para a vida adulta, já que sem educação, eles tendem a atuar em subempregos, sendo explorados e recebendo salários ínfimos.

Aspectos psicológicos: crianças e adolescentes precisam se socializar, ir à escola e ter uma vida saudável para que se desenvolvam plenamente, e isso também envolve o seu psicológico. Os resultados de abusos físicos, emocionais e até mesmo sexuais são: fobia social, baixa autoestima, transtorno de ansiedade, depressão, perda de afetividade e isolamento.

Fonte: https://www.educamaisbrasil.com.br